quinta-feira, 20 de maio de 2010

Abrigo

Novas ideias:

Abaixo estão textos que explicam as ideias que eu, Marília e Marina tivemos.
Encontramos problemas à medida em que fomos pensando e desenvolvendo essas ideias, mas estamos discutindo soluções.

CAIXAS:
Transpor o corpo pra outro nível de percepção da cidade. Com microfones espalhados ao redor (a um raio grande) das caixas, que levariam os sons de lugares próximos à vista, mas distantes dos ouvidos às pessoas em cima das caixas através de caixas de som situadas em baixo (dentro) delas.
A pessoa pisa na lateral direita da superfície e liga o auto-falante referente ao microfone à esquerda (ou direita, a decidir) da caixa.

PERISCÓPIO:
Assim como as caixas, essa ideia para um abrigo é baseada na intenção de levar o olhar das pessoas a um nível ao qual ela não estejam acostumadas, ou seja, queremos levar essas pessoa a ver a cidade de uma altura diferente do nível do chão ou andares de prédios. O abrigo seria um periscópio com lugares para várias pessoas observarem ao mesmo tempo. Há a ideia de acrescentar

FAIXAS:
O objetivo desse abrigo, ao contrário do abrigo convencional, que tende a ser fechado e a isolar do meio, é ampliar a relação das pessoa com ele através de uma estrutura aberta com alguns instrumentos, como lupas, lunetas, amplificadores de som ou micrrofones. Assim, as pessoas poderiam maximizar sua relação com o meio e entre elas mesmas, buscando detalhes de imagens e sons do locais e pessoas próximas.

COR:
O objetivo desse abrigo é proporcionar uma visão diferente de tudo o que tiver próximo a ele. Através de jogos de luz, espelhos deformantes, vidros foscos, desenhados e texturizados, provoca-se efeitos nas cores, formas e texturas de qualquer imagem próxima.

DEBAIXO D’ÁGUA:
Esse abrigo seria basicamente uma cobertura composta por um recipiente com água, que estaria acima das cabeças das pessoas, que ficariam embaixo. Além disso, haveria uma mangueira dentro desse recipiente para que, quando uma pessoa se colocasse embaixo dele, ela ligaria e soltaria ar, formando bolhas. Assim, tudo o que estivesse acima dos observadores tomaria uma forma distorcida por causa das bolhas e da água. O objetivo, portanto, é fazer um abrigo para novas percepções do que está acima da linha de visão, ou seja, fazer com que as pessoas tenham a curiosidade de olhar para cima, o que não constumam fazer ao andar pelas ruas.

ABRIGO PARA ABRIGOS:
Enquanto tentávamos ter novas idéias percebemos que todas as coisas servem de abrigo para outras coisas. Por exemplo: o abrigo da distancia é o telefone (ou o MSN,ou a estrada) o abrigo do corpo é a roupa, o abrigo da planta é o solo.
Mas algumas coisas, apesar de servirem de abrigo para outras, não tem abrigo para si.
Pensamos, então, em criar um abrigo para esses abrigos. Um abrigo para tudo que não tem abrigo.
Como essas coisas são infinitas, o abrigo também deve ser infinito, ou seja, algo que se relacione com o infinito (como o céu por exemplo).
Porém, ainda não encontramos uma forma ou um material para confeccionarmos esse abrigo.


COMUNICAÇÃO:
Outra idéia que tivemos é baseada no texto do Cabral. Ele escreveu que Deus criou as línguas diferentes para dificultar a comunicação entre as pessoas. Resolvemos criar um abrigo para a comunicação. Um lugar em que as pessoas podem se comunicar sem ser por meio da fala ou escrita. Quer dizer, um lugar onde elas se comuniquem pelo desenho, pintura mímica, ou até alguns tipos de som ( onomatopéias por exemplo, que são praticamente iguais em todo lugar).
O problema encontrado é: como fazer com que esse lugar seja móvel/transportável?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Projeto inicial de intervencao - Abrigo

A idéia do nosso grupo ( Leticia, Marilia e Marina vecchio) é fazer um abrigo contra um unico ponto de vista, explico-me: nos estamos acostumados a andar e observar os predios, construcoes e outras pessoas estando no nivel do chao ou nos andares de predios. Mas nao temos acesso a outros niveis, como a copa de uma arvore, para observarmos a cidade. Isso faz com que nosso campo de visao seja sempre restrito. Com esse abrigo, nossa intencao e proporcionar uma visao em um patamar diferente.


Durante a nossa discussão, encontramos muitos obstaculos como, por exemplo, a maneira com que as pessoas vao subir nesse local e o material que seria utilizado para a confeccao desse abrigo. Alem disso, percemos que nosso abrigo esta tendendo a um resultado indesejado: falta de mobilidade.


Portanto, estamos ainda discutindo e buscando outras ideias melhores.

domingo, 16 de maio de 2010

Análise das obras de Guto Lacaz







Bem sinceramente não entendi direito o propósito das obras, dos objetos feitos por Guto Lacaz, mesmo porque a maioria nao contem nome, e boa parte deles nem consegui identificar. Porém em muitas obras acredito que Guto Lacaz tenha levado os objetos ao extremo, seja ao extremo na representaçao da sua funçao, aparencia, nome ou qualquer caracteristica propria da cada objeto.



No caso do barco, ele tira completamente, esse objeto do seu proposito!! A representaçao do barco possui tanto o motor quanto a água dentro dele, desconstruindo totalmente a real funçao do barco que é obviamente se movimentar na água por causa do motor e nao deixar molhar!!! No caso do "cheque-mate" o artista leva ao pé da letra o nome da jogada no xadrez e cria um objeto sem nenhum significado aparente, e no da mascara feita com embalagem de sabão em pó, ele aproveita a imagem da caixa e o nome da marca pra fazerr seu objeto!


terça-feira, 4 de maio de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Objeto interativo - Sensações Surpresa







Bem, essa foi minha segunda tentativa de criar um objeto interativo "desconstruindo" uma luva de cozinha!!!! Na primeira tentativa não fui muito feliz ao tentar manter a aparência da luva, que parecia ser feita de varias faixas, e sua função de proteção, o resultado foi meio desastroso... juntando o quesito "proteção" com "faixas" a primeira coisa que literalmente se fixou na minha cabeça foi uma múmia!!!! Em um simples mecanismo de dois eixos verticais (um contendo a múmia e outro contendo o rolo da faixa), ao girar um deles o outro automaticamente girava, que a múmia estava pregada à ponta da faixa. Então a interatividade desse objeto ficava por conta do enrolar e desenrolar a múmia tocando apenas a própria múmia ou o rolo da faixa.
Acredito que minha evoluçao do primeiro para o segundo objeto não tenha sido muito grande, mas acho que só de ter relacionado uma caracteristica menos óbvia do objeto e usado as "sensações" através do toque, foi um passo significativo!!!
Explico: essa caixa contem quatro compartimentos com apenas dois objetos diferentes em cada dois. Nos dois compartimentos da frente temos no da esquerda bolinhas de gude e no da direita temos as chamadas bolinhas gel, usadas para decoração e em vasos de planta. Porém em cima de cada conjunto de bolinhas existe um saco plástico que não permite, num primeiro momento, a distinção entre os tipos de bolinhas. Já nos dois compartimentos de trás temos as mesmas bolinhas, dispostas nos mesmos lados, só que dessa vez não existe saco plástico envolvendo nenhum dos conjuntos, então dessa vez a pessoa consegue identificar a diferença entre as bolinhas!!! O principal objetivo com esse trabalho, foi mostrar de uma maneira simples e divertida, que assim como o saco plástico, a luva de cozinha é responsável por alterar as sensações que teríamos sem ela.

domingo, 21 de março de 2010

Panorama (foto)




Nesses panoramas, procurei mostrar o objetivo e a praticidade da rotatoria, e a utilidade dos calçamento dela, que foram os pontos destacados por mim e pelo meu entrevistado.
Segundo o entrevistado o objetivo dessa rotatoria da rua Paraíba é unica e exclusivamente tentar garantir maior organizaçao para o transito, tento portanto a mesma opinião que a minha nesse ponto. Já em relação à utilizaçao desse calçamento surgiram duas opiniões diferentes: a de que esse calçamento só foi usado por questões estéticas, ou seja, só foi colocado para "enfeitar" a rotatoria (principalmente se compararmos essa rotatoria com a rotatoria da outra esquina do mesmo quarteirão, na rua Pernambuco), e a de que esse tipo de calçamento foi utilizado para ajudar o escoamento de água, já que esse tipo de piso permite que a água infiltre no solo, enquanto o asfalto é praticamente impermeável. Outra pergunta que fiz ao meu entrevistado, que por morrar nessa rua já ha alguns anos conhece bem a região, foi se ele tinha reparado que nessa rotatoria existem setas indicando o caminho a ser feito pelos carros, e assim como muita gente que passa todos os dias pelo local, ele nunca tinha reparado isso!!!
Então, no primeiro panorama, me propus a mostrar os elementos principais dos dois pontos de vista da rotatoria, como o objetivo da rotatoria de organização, a utilização do calçamento para embelezamento ou fins de planejamento urbano, sua localização e imagens da própria rotatoria.
No segundo panorama, além dos elementos já usados no primeiro, procurei mostrar também causas e consequencias da boa e da má utilizaçao das rotatorias em geral, e da falta de calçamentos, uma "rotatoria" ícone mundial de beleza, um símbolo da rotatoria, e até mesmo representei as setas no alto do video, já que muita gente diz que apenas olhando de cima é que se pode ver com clareza e facilidade as setas da rotatoria.

Panorama tradicional Rotatoria



Esse é o panorama tradicional do elemento que mais me chama atenção no trajeto entre minha casa e a EA. A rotatoria da Gonçalves Dias com Paraíba se tornou portanto o ponto de partida que usei para fazer meu trabalho

Retrato modificado


Esse é o retrato atualizado da Marina Tibo. Nessa imagem procurei demonstrar toda a alegria, bom astral, otimismo, caracteristicos dela, principalmente atraves das cores e das imagens. Procurei também mater os principais elementos presesentes no primeiro retrato, pois são os que identificam a Marina como pessoa e amiga: os objetos que ela mais gosta, se identifica e que a descrevem, como os perfumes, o crucifixo, o microfone, e principalmente a tartaruga, que representa o modo como ela mais gosta de ser chamada... TURTLE!!!


Conceitos

Le Parkour

Parkour ou l'art du déplacement (em português: arte do deslocamento) é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante — desde galhos e pedras até grades e paredes de concreto — e pode ser praticado em áreas rurais e urbanas

Flash Mob

Flash mob do inglês significa "multidão instantânea" e trata-se de um acontecimento geralmente marcado com certa antecedência em que pessoas se reúnem em um determinado horário para fazerem algo em comum. A história surgiu em Manhattam no prédio da revista Harper’s uma publicação de vanguarda do pensamento, social, artístico e político. E o nome do sujeito foi Bill Wasik. Ele acredita que o consumo de certa produção cultural no mundo é mais determinada pela necessidade de se sentir parte daquele grupo que o consome do que pelas qualidades do produto em si. É o modismo temporal de um livro, uma banda, um programa de TV e que logo será descartado quando for substituído pelo próximo modismo. A idéia dele foi criar uma expressão cultural que já viesse vazia de significado. Não leve a palavra "vazio" para o mau sentido. Essa é a idéia por trás do flash mob.

O primeiro experimento aconteceu em New York ao enviar algumas mensagens de e-mail e criar uma aglomeração em um lugar de Manhattam por alguns minutos sem nenhuma explicação aparente e em uma dessas aglomerações várias pessoas ficaram em volta de um tapete escolhido aleatoriamente em uma das lojas na cidade onde ficaram parado diante dele por cerca de dez minutos. Em seguida todos se dispersam e vão embora. Outro exemplo recente foi o World Jump Day onde o mundo inteiro foi convidado a pular em determinado horário do dia 20 de julho deste ano para alterar a órbita da Terra.


Flâneur

"Um flâneur é um ser errante, um vagabundo, alguém que deambula pela cidade sem propósito aparente, mas que está secretamente em harmonia com a sua história e numa busca velada de aventura, seja ela estética ou erótica."

Por volta das décadas de 1830 e 1840, começa a se evidenciar um tipo de comportamento pelas rapidas e grandes mudanças da época, dados pelo modelo fordista e pela linha de montagem por ele implantado. Essas mudanças que consistiam principalmente na necessidade do maximo aproveitamento do tempo, de agilidade e rapidez, faziam com que o ambiente se tornasse um mero meio, indiferente aos olhos das pessoas nele inserido, e com que essas pessoas se tornassem apenas passantes. O comportamento evidenciado com essas tranformações vai justamente na contra-mão delas, e tem como seu praticante o flâneur.

O flâneur é um indivíduo, que contrariando o comportamento exigido em uma sociedade burguesa, capitalista, consumista e imediatista, não tem pressa, e vaga sem rumo para observar o ambiente e tudo ao seu redor, tendo a rua com matéria-prima e fonte de inspiração, caminhando tranquilamente apreendendo todos os detalhes, e tudo isso sem ser notado e sem se inserir na paisagem.

quinta-feira, 11 de março de 2010